sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Chuva seródia

Chuva seródia caindo lá fora, transmitindo à mim uma paixão ilusória, que somente verei e terei refletida em cada gota, não sei de água, não sei de lágrima; embora eu queira correr, voar, saltar para fora de mim mesma, devo acalentar-me em uma "bolha" solitária, vivendo cada vão momento.
Vozes gritam dentro de um coração aflito, mas a voz se cala sem ao menos escutar um suspiro,dormi, simplesmente morri...Alguém pode ouvir-me? Minha voz se esvaira diante do vasto mundo, recheados de mentiras, enganos, máscaras, insistindo em fazer-me esquecida.
Bem sei ser o erro na perfeição, e essa solidão que me angustia, gostaria de trasportá-la para longe, todavia visita-me a cada amanhecer, seja de dias claros, sol a raiar, ou de nuvens negras chorando ao me ver chorar.


Dani Florêncio

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